Apesar de limitações, esses cães ainda precisam de tempo para passear e brincar com seus tutores
Assim como no caso dos humanos, também existem cães que apresentam algum tipo de deficiência. Entretanto, isso não quer dizer que o cachorro se torna um inválido ou que isso fará com que ele se sinta depressivo. Afinal, no caso deles, eles não se comparam e nem ficam remoendo com sentimentos como arrependimento, nostalgia e culpa.
Entretanto, os tutores desses animais precisam adotar alguns cuidados especiais com ele. E isso não se resume apenas a oferecê-los uma ração de cachorro de qualidade, já que são necessárias certas adaptações na rotina e na disposição dos objetos no seu lar. Entenda melhor sobre esse tema no texto abaixo.
O que este artigo aborda:
- Tipos de deficiências em animais
- Como adaptar o ambiente para um cachorro deficiente?
- Uso moderado das cadeiras de rodas
- Passeios e brincadeiras continuam sendo importantes
Tipos de deficiências em animais
Primeiro, é importante esclarecer quais são os tipos de deficiências que podem acometer o animal doméstico. Elas podem afetar tanto a movimentação do pet, como as patas, ou também os sentidos, como audição e visão.
Uma das mais comuns é a deficiência física, na qual uma parte do corpo do animal não funciona corretamente. Isso pode ter causas diversas, como má gestação no nascimento, além de atropelamentos, acidentes e maus tratos. Em alguns casos, pode ser necessário que o animal utilize uma espécie de cadeira de rodas, que dê a ele mais autonomia para se locomover, além de fazer atividades como comer e brincar.
A deficiência auditiva costuma acometer pets de idade mais avançada. Por exemplo, o cachorro tem uma audição mais aguçada que o ser humano. Por isso mesmo, ele é mais sensível a doenças e deficiências na audição. Se ele ficar exposto ao longo da vida a muitos barulhos, isso pode acabar machucando sua audição, diminuindo sua capacidade de ouvir.
Também há deficiência na visão, comum sobretudo em animais mais velhos. Nessas situações, também é preciso ter muita atenção com o pet em casa, já que ele pode bater a cabeça ao se movimentar e acabar se machucando.
Como adaptar o ambiente para um cachorro deficiente?
Caso você adote um cão com deficiência ou ele fique assim por causa da velhice, é importante adaptar a sua casa para que ele tenha mais conforto. Nesses casos, recomenda-se a visita de um médico-veterinário em sua residência.
Essa consulta será importante para que ele possa orientar o tutor sobre o que deve ser feito para assegurar o bem-estar do animal. Por exemplo, no caso de cães com deficiência de visão ou dificuldades de locomoção, é importante que o seu cantinho esteja livre de obstáculos e não seja um espaço que ele não tenha familiaridade. Isso evitará que ele sofra acidentes e colisões.
Caso o cão utilize o suporte de uma cadeira de rodas, o espaço também deve ser adequado para que ele possa se locomover. A instalação de rampas é uma das atitudes que podem ser tomadas para que ele tenha mais facilidade de ir até qualquer ponto da casa. Também é aconselhável recolher objetos que estejam no chão da casa, até mesmo tapetes, para que o chão fique nivelado.
Uso moderado das cadeiras de rodas
Apesar de serem uma aliada importante para garantir qualidade de vida ao cão, facilitando sua locomoção, eles não gostam de utilizá-la o tempo todo. Isso porque o uso constante pode incomodá-los, causando estresse para os mesmos.
Portanto, o conselho é de que o uso da cadeira seja moderado, permitindo que eles fiquem livres em outros momentos. Contudo, vale reforçar a importância de garantir que o piso esteja seguro e livre de objetos que possam machucá-lo.
Passeios e brincadeiras continuam sendo importantes
Mesmo que seja um cão com deficiência, o tutor deve entender que para o animal, os momentos de passear e brincar com o seu dono continuam sendo importantes. Isso é fundamental inclusive para a saúde deles, já que os passeios estimulam todos os sentidos do animal e são uma forma de exercitar o corpo.
Por exemplo, para o cão cego, a visão não será estimulada. Entretanto, ele ainda é capaz de aproveitar esse momento para sentir novos odores ou ouvir diferentes sons do que está habituado. O mesmo vale para um cachorro surdo ou que tenha problema de locomoção.
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