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Em suma, o Vida Gerador de Benefício Livre, pode ser tributado de duas formas, VGBL progressivo ou regressivo.

Assim, quem está em busca de um plano de previdência complementar (ou plano de previdência privada), deve entender que existem dois tipos com os quais o mercado brasileiro trabalha:

  • Vida Gerador de Benefício Livre(vgbl);
  • Plano Gerador de Benefício Livre, PGBL.

Então, entenda sobre VGBL e suas particularidades de tributação. Afinal, são necessárias para quem precisa declarar o Imposto de Renda.

Além disso, se você investe em criptomoedas, é preciso saber como declarar Bitcoins no imposto de renda de forma correta.

O que este artigo aborda:

VGBL progressivo ou regressivo
VGBL progressivo ou regressivo
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VGBL progressivo ou regressivo?

A seguir, entenda o que muda ao optar por VGBL progressivo ou regressivo no Imposto de Renda.

1. Tabela progressiva

Primeiramente, a previdência complementar, por ser um investimento tributável, também é taxada pelo Imposto de Renda.

Assim, o valor do tributo varia de acordo com a tabela escolhida pelo investidor.

Portanto, existem dois tipos de tabela: a progressiva e a regressiva.

No primeiro caso, como o nome sugere, estamos diante de uma situação onde o valor da alíquota cresce de acordo com o montante existente.

Na prática, isso significa que o valor a ser pago de imposto varia de acordo com o valor total do resgate do investimento.

Porém, a renda mensal isenta é de R$ 1.903,98, o que corresponde a R$ 22.847,76 anuais.

A partir desse valor, há tributação. Logo, confira a tabela progressiva completa:

  • De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65: alíquota de 7,5%;
  • Entre R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05: alíquota de 15%;
  • De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68: alíquota de 22,5%;
  • Acima de R$ 4.664,68: alíquota de 27,5%.

2. Tabela regressiva

Nesse caso, a alíquota diminui de acordo com o tempo do aporte.

Assim, é uma opção para quem deseja fazer investimentos de longo prazo, acima dos dez anos.

Por exemplo:

  • Se o dinheiro foi retirado antes de dois anos, a alíquota paga é de 35%;
  • Entre 2 a 4 anos, a alíquota é de 30%;
  • De 4 a 6, 25%;
  • De 6 a 8, 20%;
  • Por fim, a partir dos dez anos de investimento, a alíquota cai para 10%.

Lembre-se que uma alíquota de 10% é de fato muito vantajosa, afinal, fundos de investimentos comuns têm um pagamento de imposto de no mínimo 15%.

Então, quando falamos sobre rendimentos, tudo conta.

O que muda no Imposto de Renda?

Quem está isento de declarar o Imposto de Renda ou faz o modelo simplificado da Declaração Anual de IR pode se beneficiar do VGBL progressivo ou regressivo.

Isso acontece porque, nesse caso, o imposto é cobrado apenas sobre o valor dos rendimentos, e não sobre os aportes feitos dentro do período de um ano.

Uma dica: o plano VGBL permite ao investidor que inclua sucessores no seu plano de previdência privada.

Assim, caso haja falecimento, o investimento não entra no espólio – assim, quem foi designado como beneficiário pode fazer a retirada do dinheiro de forma simplificada.

Há grandes vantagens para quem opta pelo VGBL progressivo ou regressivo quando falamos sobre o IR. Mas, nada além do que já mencionamos.

O mesmo não se aplica a quem opta pelo PGBL, que é um investimento indicado para quem faz o modelo completo da declaração de Imposto de Renda e tem como objetivo investimentos de longo prazo.

Então, a previdência complementar PGBL é uma despesa dedutível, ou seja, permite que o contribuinte abata os aportes feitos em até 12% da renda anual tributável.

Assim, para receber a dedução, é preciso, além de fazer a declaração completa, contribuir para o INSS.

Na hora do resgate, no entanto, é preciso que o contribuinte entenda que o Imposto de Renda será cobrado pelo total. Ou seja, pela soma entre aportes e rendimentos.

Por isso, é essencial entender do que se trata ao optar por VGBL progressivo ou regressivo na declaração do Imposto de Renda.

Como saber se o VGBL é progressivo ou regressivo?

Ao contratar o plano, pergunte à instituição a respeito do VGBL e expresse a sua preferência.

Qual é a melhor opção?

Em suma, se você deseja um plano que se assemelhe a um seguro de vida e tem o costume de fazer a Declaração Simplificada do IR, a melhor opção geralmente é o VGBL progressivo ou regressivo.

Quem deseja um plano de previdência voltado para a aposentadoria, por sua vez, tende a ter maiores vantagens com a contratação de um plano PGBL.

Os regimes dependem do tempo que você deseja manter o seu investimento.

Então, se você acredita que não será impossível esperar pelo menos oito anos para retirar os seus aportes, talvez a tabela regressiva não seja a melhor opção para você.

Conclusão

Em suma, as duas modalidades, VGBL progressivo ou regressivo, precisam ser entendidas para declarar o Imposto de Renda.

Na dúvida, consulte um especialista para entender um pouco mais sobre o seu objetivo, sobre o seu perfil de investidor e sobre as suas possibilidades financeiras do momento.

Para tal, busque essas informações com seu contador ou consultor de investimentos.

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